labrador

RETRIEVER DO LABRADOR

Origem

É provável que proceda do mesmo tronco étnico do Terra-nova, a outra raça oriunda dessa ilha.

Primitivamente chamava-se aos Labradores “pequenos Terra-nova” e ambas as raças apresentam a particularidade física de possuírem os dedos ligados por uma membrana.

O Terra-nova recebeu a influência dos mastins, o que lhe proporcionou um maior porte, esqueleto forte e um pêlo mais comprido. Esses mastins tiveram seguramente origem nas montanhas dos Pirenéus, para aí levados pelos marinheiros bascos que se dedicavam à caça da baleia.

Labrador Retriever

Animal de estimação ideal para a família, protetor, precisa de exercício.

A sua evolução para caçador

Muito provavelmente, a história desta raça teria sido outra e até talvez desaparecesse, absorvida pela do seu irmão mais velho - o Terra-nova - se não se tivesse feito a fascinante descoberta de que este cão também era bom para a caça.

A ilha da Terra Nova é rica em caça, especialmente em espécies aquáticas.

Os labradores eram usados com assiduidade nestas tarefas, recuperando as peças abatidas pelas espingardas e talvez até se tenham cruzado com cães cobradores e levantadores, tipo Spaniei, procedentes do Reino Unido.

O regresso aos Estados Unidos

O labrador é hoje uma das raças mais populares nos Estados Unidos, tanto como animal de companhia como na vertente de cão de caça, contando com centenas de associações por todo o país, que velam pelos

A raça foi oficialmente reconhecida em 1932.

A sua difusão nos Estados Unidos está estreitamente ligada à emigração escocesa.

A caça era praticada como desporto, tal como na Europa, por uma minoria ligada à nobreza de sangue ou de dinheiro.

Os caçadores americanos mais abonados, para evitar que se caçasse nas suas extensas terras, levaram consigo, desde a Escócia, guardadores de bosques, pois os mais acreditados eram originários daquela terra.

Assim, eles encarregaram-se de levar e cuidar dos primeiros labradores, que os auxiliavam na caça e faziam o cobro das peças abatidas pelos “sportman”.

Labrador Americano ou Inglês

A cinologia americana é inovadora e moderna, enquanto a inglesa é conservadora, baseada em conceitos e gostos clássicos.

O estalão do American Kennel Club exige à raça uma altura à cruz cinco centímetros mais alta do que o inglês. Em consequência disso, os campeões britânicos não podem participar nas exposições americanas, pois são desclassificados por serem mais pequenos.

Deste modo, nos Estados Unidos produz-se um desvio do tipo inicial de todas as raças que adquirem popularidade. Além disso, a grande difusão do labrador na América como cão de trabalho criou as suas próprias linhas de sangue.

Os partidários do cão de trabalho censuram os cães de exposição pelo seu tamanho excessivamente corpulento, aspecto pesado e temperamento linfático.
Por seu lado, os defensores das exposições acusam os cães de trabalho de falta de essência e de possuírem um temperamento demasiado nervoso.

Esta polémica, que faz parte da maneira de ser americana, torna o labrador na raça mais popular dos Estados Unidos e as inscrições ultrapassam anualmente os 100 mil exemplares.

Um cão da realeza

É frequente, nas revistas “cor-de-rosa”, verem-se fotografias da rainha de Inglaterra ou do seu filho, o príncipe Carlos, na companhia de um ou vários labradores. A família real britânica sempre esteve unida, desde o início, à história do Labrador.

O rei Jorge VI foi um grande aficcionado da raça, com a qual caçava com muita frequência, e a rainha Isabel II sempre apresentou numerosos labradores nas exposições caninas, procedentes do seu estabelecimento de criação e antigo afixo Wolverton (actualmente Sandrigham).

Durante décadas era normal a participação de labradores procedentes dos canis reais, tanto em Crufts como em provas de campo.

O rei Jorge VI foi o patrocinador do Labrador Club, uma atitude que perdurou no tempo pois ainda hoje a prova de campo final do clube conta com o apoio da família real.

Esta prova realiza-se todos os anos nas terras de caça de Sandrigham, em East Anglia, propriedade dos monarcas, e conta com a presença da rainha na assistência.


 

 

Fonte: www.cpuc.org.pt




 
     
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